por Inajá Martins de Almeida
Instigam-me.
Envolvem-me. Condicionam-me às reflexões ao avançar. Levam-me além do que as
próprias palavras contidas no texto me sugerem – quantas vezes.
Era
Saulo que segurava as vestes de Estevão ajoelhado ante as pesadas pedras que
lhe ceifavam a vida.
Agora
é Paulo quem atenta ao chamado inesperado:
-
“Passa para a Macedônia e ajuda-nos...”
Saulo,
judeu por nascimento, romano por merecimento Paulo.
Ao
caminho de Damasco seus planos se vêem alterados para sempre. Imensa luz
ceifa-lhe a visão do engano da lei para lhe mostrar o caminho da graça, quando
estrondosa voz invade sua audição:
- Saulo! Saulo! Por que me persegues?
Parei
eu também a questionar; afinal por que de perseguidor, passa a ser perseguido?
O
que teria mudado naquele trajeto? Poderia acontecer conosco também? “Planos de paz”. Percebi que sim.
Paulo
agora veste a armadura de Deus, combate o bom combate, guarda a fé. Segue o
Caminho. Conserva o espinho na carne. Percebe que não lhe é profícuo recalcitrar
contra os aguilhões (At
5:6)
Estanco
ante as minhas próprias convicções. Quantas vezes as lutas foram travadas com
os recursos de que dispunha. Quantas vezes, por desconhecimento, não recorri
àquele que poderia caminhar comigo mais uma milha e aliviar meu fardo. Agora entendo
que sofremos, pois nos falta entendimento. (Os 4:6) Assim,
pude me levantar.
Paulo
teve uma visão e imediatamente alterou seus planos de viagem. Quantas vezes nos
faltam visões e atitudes para agirmos rapidamente com relação aos planos de Deus
em nossas vidas.
Passar
para a Macedônia requer obediência. Paulo prontamente obedeceu à voz do
Espírito Santo. E nós?
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