terça-feira, 2 de outubro de 2018

COMO ESTÁ NOSSO CONTRATO COM O TEMPO?

por Inajá Martins de Almeida

“A vida é um grande contrato de risco. E uma das cláusulas mais importantes desse contrato é que devemos viver cada dia como um novo capítulo e cada capítulo como uma aventura. Quem se aprisiona no cárcere da rotina não sonha não se recicla, não aprende mais. Deixou de ser autor da própria história, tornou-se um zumbi, ainda que fisicamente viva." (p.161)

"Deus dá tinta e papel e nós escrevemos nossa história.”  (p.177)

O homem mais inteligente da história - dr.Augusto Cury

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Seria nossa existência um contrato de risco? Percebemos ou temos ciência disso? Ademais, será que temos ideia do infinito sobre nós?...


Livros, leituras e fotos e fatos sempre me instigam... 

A partir dessa frase, a partir dessa proposta (contrato de risco), avancei em conjeturas. É para isso que um bom livro nos direciona – ao livre pensar, ao livre escrever... 

Também me encontro na foto, eu Inajá, protagonista da cena, em contemplação, aquela em 2010, tão presente em 2018 - um presente para meu presente. 

O tempo passa, mas ela, a imagem, o fato permanecem - de fato. Momentos que se podem reproduzir. E passo a rememorar o que Élvio me dizia e deixou escrito que "tudo o que é bom dura o suficiente para ser inesquecível." 

Assim é que o primeiro questionar direcionou-me aos 365 dias – um ano. A partir daí as 24 horas que cada um de nós recebeu – a ninguém mais ou menos. Portanto 8.760 horas a nós disponíveis todos os anos.   

Ao mesmo tempo em que penso em dias e horas, volto-me aos minutos e sigo em multiplicação, quando encontro a cifra 1.440 minutos cabem em uma hora. Assim, 525.600 minutos representam nossos 365 dias. 

E os números se agigantam: unidade, dezena, centena, milhar, milhão. 

E nossa vida!... Nossos dias!... Como transcorrem?... Computamos seus dígitos?...

Recorro às Escrituras e esta me diz:

“Todos os nossos dias se passam... Acabam-se como um breve pensamento. Os dias da nova vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta”...

[mas também nos fala da canseira e do cansaço]


“Tudo passa rapidamente e nós voamos.” (Sl 90:9-10)



Percebi que meus dias avançam, assim, a partir deste instante, inicia-se em mim o inventário dos meus anos - 1950 / 2018 - 68 anos.




O segundo questionar me leva a outras interrogações... 

- Será que estou tornando produtivos meus anos, dias, horas e minutos? Tenho mantido um contrato com minha existência e, principalmente com Aquele que me legou vida? E mais uma vez recorro a Palavra, quando encontro o salmista com suas dúvidas e questões, similares, em dias passado, tão presentes em dias atuais.

“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.
Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias.
“Alegra-nos por tantos dias quantos nos tem afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversidade.” (Sl 90:12,14-15)

Ademais...

“Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus;
confirma sobre nós as obras das nossas mãos”. (Sl 90:17)

Assim meu terceiro questionar levou-me a concluir que, realmente Deus, o agricultor nos fornece tinta e papel, quando nos diz que somos os ramos da videira e, se estamos nEle, temos de produzir mais e mais frutos. Sem Ele nada podemos fazer – nossos minutos, horas, dias e anos terão significado algum distante de Sua presença.

E o melhor de tudo, nesse contrato, que o autor psiquiatra Dr. Augusto Cury nos diz de risco –interessante sob ponto de vista literário – é que a Palavra me direciona ao contrato real e verdadeiro, em que risco algum pode nos acometer, quando escreve e deixa registrado para sempre – não só para ontem – 

“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vedes e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vô-lo conceda.” (Jo 15:16)

Assim foi que ao concluir estas linhas, a Palavra que me encontrou pode também me saciar e me dar a plena certeza e convicção de que:

Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”. (SL 125:1)


ET: 


Quanto tempo pude computar para compor este texto? Entre leituras, pesquisa, esboço, escrever, revisar, cortar, acrescentar... (duas horas = 120 minutos). Porém, não fora inspiração de Deus, essas linhas não se reproduziriam... Grata eternamente Senhor. Produz em mim Seus frutos.    

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