quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A FALTA DE VINHO NAS BODAS

Texto de Inajá Martins de Almeida 
Jo 2:1,12


Parecem-me incrível como as interpretações dos textos bíblicos me surpreendem. 

Momento há em que leio, releio, esbarro em palavras e o entendimento não me satisfaz. Dou um tempo e retomo...

Era Jesus o convidado a uma festa de casamento.

A mente me vem Jesus passando seguido por grande multidão. Curiosos? Desocupados? Enfermos em busca de cura? Quem sabe. Somente sei que:

Jesus passava e grande multidão o seguia.

Jesus passava e curava a mulher hemorrágica.

Jesus passava e convidava profissionais da pesca a serem pescadores de almas.

Jesus passava e ordenava ao cobrador de impostos a descer

Jesus passava ante o tanque de Betesda e enfermo levantava-se da maca

Jesus passava por Betsaida e o cego passa a ver homens não mais como árvores.

Jesus passava... Curava. Expulsava demônios. Dava vista aos cegos. Ressuscitava mortos. 

Jesus passava... Quantas vezes. Apenas passava!

Mas ali, naquela casa, havia uma festa. Um casamento. Era ele o convidado – Ele e seus discípulos.

Aquelas pessoas conheciam Jesus. Tinham pleno conhecimento daqueles que compactuavam seus ideais, ao ponto de todos serem convidados, mas, não se faz menção aos noivos. Seus nomes, desconhecidos são. Entretanto, aquela “comitiva”,  ali estava também.  

A Palavra nos exorta sobre uma festa em certa casa na Galiléia. Muita alegria. Muito vinho. Sua hora ainda não chegara. Todos haveriam de ver os sinais prementes.  Jesus há que entrar em cena através de sua mãe.

- O vinho acabou.

Quantas vezes em meio a alegria, agitação, música, muitas pessoas a rirem, zombarem, cantarem, acaba o vinho. Alegria se vai.  

Era Jesus que estava na casa, mas a alegria, o vinho não os deixava perceber, até que...

- O vinho acabou. Eles não têm mais vinho.  

O convidado estava na festa. Logo ele seria o centro da festa. Logo teria o controle da festa.

"Depois disso desceu ele a Cafarnaum com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos..." 

Sua glória fora manifestada. Era o sinal que se aguardava. Era o sinal necessário para se fazer crer. E eles creram.

Qual o sinal que necessitamos em nossas vidas? Cada qual pode consultar seu coração.

É isso que ele nos pede. Não O termos apenas como convidado em nossas vidas, mas que seja Ele o ponto central de nosso viver - o viver com Cristo e em Cristo. 

"Desperta tu que dormes
e levanta-te dos mortos
e Cristo brilhará sobre ti.

Olhai cuidadosamente
como andais:
não como tolos,
mas como sábios.

Resgatai o tempo...
Os dias são maus.

Não sejais insensatos
Mas entendais 
qual é a vontade do Senhor.

E não vos embriagueis
com o vinho,
onde há contendas
mas, enchei-vos do Espírito..."

Efésios 5:14,18

Que nossas festas sejam diariamente regadas com vinho da mais fina procedência - Jesus Cristo.

Que possamos salmodiar e agradecer ao Pai, em nome do seu filho Jesus Cristo, todos os nossos dias.


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Nesta manhã fora a pregação do pastor Willian Sodré que me vem trazer um toque especial.
Era o povo sem rei. O povo que clamava por um rei.
A mim, o vinho, a transformação deram ênfase as linhas. 
Obrigada Senhor por este momento ímpar.
Acompanhem a mensagem do pastor. 
    


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

SOSSEGAI! OH! MAR REVOLTO...

Texto de Inajá Martins de Almeida
através do texto Marcos 35-41


“Passemos para a outra margem”.

Surpreendo-me com palavras soltas. Vezes há em que me observo tempo prolongado a esmiuçar única palavra. Quedo-me em conjeturas. E volta-me em pensamento Fernando Pessoa e encanta-me:

“Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma”.

Eis que “passemos”, detém-me. Absorve meus sentidos. Estanco. Rendo-me. Extasio-me. Procuro por significados. Eles me quedam ainda mais em pensar:

– Atravessar. Transpor. Deixar atrás.

Mais além:

– Mudar de situação. Mudar de lugar. Ir mais longe. Não ser permanente.

Aqui é ao dicionário que me rendo – não ser permanente – e posso por breve instante filosofar, quando:  

Se permanecer nos remete a permanência sem interrupção nem mudança, logo o não ser permanente nos remete às mudanças. Portanto... – “Passemos”.

Seja o que for...  – “há que passar...”

 Jesus ensinava através de parábolas. O entendimento era tal que podiam entender. Era à multidão que se dirigia. Jesus passava... Grande multidão O seguia.

Eis a questão!

No barco os discípulos. Em particular, eram instruídos.

Eis que se fizera tarde. À multidão o alimento fora compartilhado. Restava a “outra margem”. Entrar no barco – assim como estava. Assim como estavam.

Jesus dormia. Grande tempestade se levanta. Ventos fortes inflamam as ondas. Barcos arremessam-se desnorteados sobre as águas revoltas. Tempestade avassaladora a encher de pânico e terror seus convivas.

Jesus é advertido pelos tripulantes:

– “Não te importa que pereçamos?”

Há pouco grande multidão. Parábolas. O ensinamento em particular. Agora o momento de colocar em prática. Marchar contra as forças espirituais. Fazer valer a fé...

– “E o meu justo viverá pela fé”.

Convencidos estavam ante as palavras de Jesus. Grande multidão. O caminhar com aquele que exercia grande poder e fascínio. Os holofotes. O palco. Deslumbrantes sinais.  Todavia, não convertidos ante as Palavras de que a eles fora dado o direito, em Seu Nome, aquietar mar revolto; os bastidores provocavam temor. A timidez os acanhava.

– “Acalma-te, emudece!”.  

Jesus estava no barco. Eles possuídos de grande temor se entreolhavam, buscavam entender:

– “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”

Foram chamados a pescar almas – obedeceram. Foram convidados a caminhar com aquele homem – caminharam. Foram convidados a passar para outra margem – passaram. Mas, a velha criatura ainda os acompanhava. Era-lhes necessário nascer das Águas.

Caminhavam com Jesus. Não O conheciam...

E a nós...?

Jesus encontra-se em nosso barco? Jesus em nosso barco nos faz repousar? Quando as águas quiserem nos sufocar, podemos a elas dizer:
– sossegai? Se ondas revoltas do mar, trevas tenebrosas nos céus, vierem nos levar ao desespero e pavor, podemos adentrar nosso interior e declarar: – sossegai?

Passemos. Não estanquemos ante as tempestades que nos advém. Jesus nos alertou das tais: –


“No mundo tereis aflições... “.

“Acalma-te! Emudece!”.

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Nesse domingo - 03/11/2013 - era a Igreja do Nazareno em São Carlos que adentrava.
O louvor aquietava minh'alma. Falava profundamente em meu coração. Dava-me alento. Sossegava meu ser em mar revolto. 
As palavras do pastor Nivaldo vieram então me levar a outra margem sabendo que Jesus está no barco e que a tempestade vem, mas ela se aquieta ao som de seu - Acalma-te... 

Inajá Martins de Almeida

Igreja do Nazareno no Facebook
https://www.facebook.com/pages/Igreja-do-Nazareno-S%C3%A3o-Carlos/223016217771410?fref=ts
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Mary Ann Baker, a autora deste lindo hino nasceu em 16 de setembro de 1831. A tuberculose ceifou a vida dos seus pais e deixou-a órfã em tenra idade. Moravam em Chicago com a irmã e o irmão...

acompanhe texto e coral com a música Sossegai. Lindíssima mensagem...


http://www.youtube.com/watch?v=pwF-TGT-S8s

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