por Inajá Martins de Almeida
Quantas
pressões nos assolam todos os dias? Casa. Trabalho. Marido. Mulher. Filhos. A
lista cresce.
Pressões! Quantas aborrecem e “emburrecem”. Descai semblantes. Amargam almas e corações.
Pressões
“burras” incomodam. Consequências?
Desastrosas.
Pressões
“inteligentes” alavancam ao aprendizado
e crescimento.
Pontos de vista. Vista a buscar pontos. Equilíbrio.
Abrão
sentado fora da tenda observa aquela imensidão a sua frente. Calor de deserto.
Horizonte interminável. Três figuras a se aproximarem. Corre ao encontro.
Conversam. Sara se incomoda. Ri incrédula.
Sob
pressão da falta de esperança na maternidade, a Sara o entendimento agora lhe é
fugidio. Pressionada ante as palavras só
tem olhos para a alternativa bem a sua frente: a escrava egípcia.
Sob
pressão física, a fome de Esaú clama o guisado, ao ponto de entregar a
primogenitura ao irmão gêmeo. Pressão do alimento imediato. Pressão da
necessidade que se deseja satisfazer e pronto. Alto preço a pressão burra passa
a incomodar.
Sob
pressão da inveja, filhos se vêem perante um pai que clama pelo mais jovem,
José, deixado no deserto a sua sorte.
Vendido como escravo, agora, sob pressão é dado como morto.
Sob pressão dos incapazes, Neemias incomodava. Solicitado era a descer do muro com frequência. A obra não podia parar. Era uma grande obra, ainda que sob pressão trabalhasse.
Sob
pressão da verdade, Jeremias era lançado em prisões ao clamar a Israel e Judá a voltarem ao Senhor.
Sob pressão de medo, Elias ante a perspectiva de morte, lançada por uma palavra de mulher, evade-se para a caverna e solicita para si a própria morte.
Jesus
passava. Grande multidão o seguia. A muitos incomodava.
Sob
pressão no Gólgota, a si solicita ao Pai afastar o cálice. Era a exaustão ante
a pressão que se apresentava infame.
E
nós no dia a dia?
As
pressões nos incomodam ou nos alavancam?
Incomodamos
com as aparentes pressões?
Cada
qual o seu modo saberá responder.
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