Jefferson Magno Costa
Ó lua indiferente e solitária
no céu de Frankfurt!
No silêncio desta noite gelada
posso ver em teu rosto pálido
o pálido brilho dos rostos
que te contemplaram pela última vez
em uma noite como esta.
Posso ouvir o silvo dos trens
sobre os trilhos rasgando a noite
com sua carga de corações rasgados.
Posso ouvir o choro da criança pedindo
a água que sua mãe não tem,
e ver os olhares de desespero
cujo brilho será apagado
nos campos de extermínio.
Meu olhar sereno sabe
que tu és a mesma serena lua
que foi contemplada pelos olhares
de pranto e adeus daqueles que,
através das frestas dos
vagões dos trens,
viram pela última vez
tua imagem que as lágrimas distorciam. continue lendo
Um comentário:
Nesta manhã, apreciando as postagens recentes do editor Jefferson Magno Costa, não me contive ante a emoção das palavras nos versos que segue.
Aqui está parte editada.
Confira a íntegra em seu blog. Belíssimo conteúdo.
Visita necessária para nosso cotidiano.
Parabéns sempre.
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