quinta-feira, 29 de setembro de 2011

AMOR DE PAI - Leonor



Molda o meu ser meu Pai
Se existe algum mal em mim
Tira o meu cativeiro
O que eu não posso fazes tu por mim.

Pulsa em mim Teu coração
Eu já não quero ser igual
O velho homem já me fez
Tanto mal.

Restaura minha
Restaura minha sorte
Nesse Teu braço forte
Sentir o Teu amor de Pai.

Olha bem aqui dentro
Sonda meus pensamentos
É mais do que momentos
Eu não Te esquecerei jamais.




terça-feira, 27 de setembro de 2011

ESPÍRITO SANTO - Fernando Brum

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Há momentos em que não conseguimos entender o que Deus está nos falando, pois o coração sangrando fecha a porta para o entendimento, mas ao clamor - ORE POR MIM - o Espírito Santo vem em nosso socorro.
Ele me veio através de pessoas especialíssimas.
A dor é imensa, o coração ferido, mas é bom ouvir que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a TI".

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EU FUI CHAMADO POR JESUS


Eu fui chamado por Jesus
E me entreguei de coração
Levarei também a minha cruz
Eu fui chamado por Jesus
Eu ouvi dizer que há um tempo atrás
Nossos irmãos de fé, perante reis cruéis
Obrigados foram a escolher
Renunciar a fé, ou então morrer
E um a um foram se entregar
Pois o Seu Senhor não podiam negar
E no frio gelado desse lugar
Posso quase ouvir sua voz a ecoar:

Eu fui chamado por Jesus
E me entreguei de coração
Levarei também minha cruz
Eu fui chamado por Jesus
Os anos vêm e vão, e o tempo passou
Mas a sua causa, não, não morreu
Agora é nossa vez de abraçar a cruz
Renunciar ao mundo e seguir Jesus
E um a um vamos nos entregar
Toda nossa vida depor nesse altar
Pois quando o Céu se abrir, e a trombeta soar
Estaremos juntos, a exclamar
Eu fui chamado por Jesus
E me entreguei de coração
Levarei também minha cruz
Eu fui chamado por Jesus
Pelo meu Jesus que ouviu me clamor
E no meu lugar suportou minha dor
Levarei também a minha cruz
Eu fui chamado por Jesus
Eu fui chamado por Jesus
E me entreguei de coração
Levarei também minha cruz
Eu fui chamado por Jesus

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SERIA DEUS O MESMO PARA TODOS?

Você já ouviu comentários de que Deus é o mesmo seja qual for a fé que se é professada?

“Crês, tu, que existe um só Deus? Fazes bem! Até os demônios creem e tremem!” (Tg 2:19)

Inúmeras vezes ouvem-se falar ser Deus único, mas a prática contradiz.

“Desperta tu que dormes, e levante-te dentre os mortos... Olhai cuidadosamente como andais não como tolos, mas como sábios... pois os dias são maus” (Ef 5:14-16)

Crer em Deus, até o diabo crê. Há deuses e crenças sim, mas só um é o Verbo que no princípio estava com Deus.

“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe se fez...” (Jo 1:1-3)

As Escrituras nos alertam para que sejamos imitadores de Deus, caminhando como filhos da luz, não nos associando às obras sem frutos das trevas, antes, rejeitando-as, pois “as coisas feitas em oculto, até o dizê-lo é vergonhoso”. (Ef 5:1-12)

Será que por desconhecermos e aplicarmos em nossa vida diária as Palavras que Deus nos legou, não estamos nos dividindo em crenças errôneas, quando não atendemos ao clamor de Jesus a nos exortar?  

“Cuidai para que ninguém vos faça prisioneiro por meio de filosofias e vãs sutilezas, de acordo com a tradição dos homens, de acordo com as coisas elementares do mundo e não de acordo com Cristo”. (Cl 2:8)

Mais ainda:

“Cuidado! Que ninguém vos engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. (Mt 24:4-5)

Ademais, é o mesmo Jesus quem nos adverte:

“Quem não está comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lu 11:21)

Será que não estamos trocando o Verbo por adjetivos? Ou o Caminho pelos desvios?

Cuidado!

“... ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Fechais o reino dos céus aos homens; vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aos que querem entrar”. (Mt 23:13)


texto de Inajá Martins de Almeida



terça-feira, 6 de setembro de 2011

PALAVRAS DE JÓ


Fico maravilhada ao me encontrar entre livros. Sempre os tenho ao meu redor. Jamais me aparto deles.

Ao adentrar aos textos sagrados, são as palavras que me transportam ao sentir, ao imaginar, ao refletir, ao degustar, ao decompor meu ponto de vista. Momento há em que me permito escrever: dê-me uma palavra e eu componho um texto; dê-me um texto e eu formato um livro. 

E são elas, as palavras, que me transportam aos personagens dos livros e é Jó – Homem “íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal... o maior de todo o Oriente”. (Jó 1:1,3) – que vem entretecer o texto.

Percebo-me, então, a imaginar que constantemente nos cobram referências: quando vamos adquirir algum bem, quando necessitamos abrir uma conta bancária, quando concorremos a uma vaga no trabalho e assim elas nos são solicitadas.

Mas, é Jó, aquele que detinha a melhor das referências, quando o próprio Deus questiona Satanás:

- “Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele...” (Jó  1:8).

E, mesmo que semelhança alguma se encontrasse entre os seres viventes, nem por isso foi poupado ao sofrimento: às investiduras de Satanás, às aflições das perdas sucessivas –  propriedades, servos, filhos, por fim, a própria saúde. Mais ainda, ver-se envolvido com “amigos” que lhe traziam mais peso aos seus dias, quando lhe questionavam a conduta imprópria, mediante tantos desalentos. Eram “consoladores molestos”. (Jó 16:2) 

Grande temor e desassossego lhe sobrevêm: “não tenho descanso, nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação”. (Jó 3:26) dia de sua concepç morte, porlhe sobreviera n   

Não tinha ele o consolo de Jesus – “no mundo tereis aflições... “,  mas extrai forças para dizer: “nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor”. (Jó 1:21)

Poderíamos até terminar aqui, uma vez que aquela doença que lhe sobreviera não lhe ocasionara a morte. Entretanto, ao mesmo tempo em que maldiz o dia de sua concepção: “pereça o dia em que nasci e a noite em que se disse: foi concebido um homem!” (Jó 3:3),  anseia  e sonha contar seu próprio drama : “quem me dera fossem minhas palavras escritas, que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!” (Jó 19:23-24)

Seria possível aquele a quem devotava sincero temor a Deus, investir-se contra a própria carne, ao ponto de se ver a blasfemar o dia de sua concepção? 


Sim, é possível, pois é esse mesmo homem que vem a presença de Deus e confessa que antes apenas O conhecia de ouvir falar, agora seus próprios olhos podem contemplar Sua grandeza; é também esse servo fiel que transforma a sorte dos amigos quando passa a lhes dispensar oração, mas também é esse mesmo homem que pode contemplar a benção que lhe é outorgada por Deus, quando toda sua riqueza lhe é restituída em dobro. (Jo 42:5, 10, 12)

Não sabemos exatamente o período em que viveu Jó – quem sabe o dos patriarcas, talvez até anterior a Abraão – sabemos ser da “terra de Ur” (Jó 1:1); a idade, possivelmente duzentos anos: “depois disto viveu Jó cento e quarenta anos... e morreu velho e farto de dias (Jó 42:16,17).

Eis aqui um dos livros mais lindos e inspiradores da Bíblia. Quarenta e dois capítulos repletos de lirismo, de pura literatura que me permitiram também deixar gravada uma pequena parcela de minha própria impressão.   


texto de Inajá Martins de Almeida 
inspirado no livro de Jó capítulos 1/42

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