SALMO 23 interpretado
SALMO 23 interpretado
Em tempos modernos, muitos são os missionários que percorrem o mundo, levando a palavra aos mais remotos lugares. Homens e mulheres que conhecem a Palavra. Homens e mulheres sabedores de que somente existe um Caminho que nos leva ao Pai, uma Verdade, que nos dá a vida em abundância, quando nos entregamos.
Ademais, as Escrituras nos dizem que Jesus passava e grande multidão o seguia, assim nossa imaginação percorre o ambiente a buscar alguém preparado para a missão; alguém que se pré dispõe a largar tudo e seguir o caminho estabelecido para o trabalho à campo.
Mas, não foi assim que aconteceu.
Jesus era homem dos impossíveis, dos encontros mais inusitados, que acalmava mar bravio, multiplicava pães, transformava água em vinho, curava enfermos, endemoninhados. Seu olhar alcançava os que O buscavam, os que sofriam, os que clamavam.
Assim é que, certo dia, desce do barco e caminha, quando"... dos sepulcros, veio ao seu encontro um homem possesso de espíritos imundos... de longe viu Jesus e o adorou, exclamando em alto voz: que tenho eu contigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!"
Legião era seu nome - muitos espíritos malignos - à qual, é prontamente enviada à manada de porcos que por ali pastava, caindo num precipício e se afogando, ao simples comando de Jesus.
O homem, que suplicava não ser atormentado, agora, liberto do mal que o afligia por anos, suplica então a Jesus que o possa acompanhar, ao que não é permitido, ao contrário, a sua incumbência agora era outra. Sua missão era anunciar a maravilha que ocorrera naquele local. O retorno a casa lhe era favorável. Os seus deveriam saber o que lhe acontecera...
"Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam". (MC 5:1-24)
Supõe-se então que ali não era seu lugar. E por que retornar à casa?
Seria Jesus diferente em dias atuais?
E nós...
Quantos, se encontram perdidos, possessos, longe de suas casas, quem sabe até, almejando esse encontro.
Jesus encontrou um homem possuído, preso em grilhões e cadeias, as quais foram quebradas e despedaçadas, quando em alta voz clama ao Filho do Deus Altíssimo e prontamente é atendido.
Sem dúvida, Jesus é o mesmo ontem e hoje. Ele não muda. Portanto nosso clamor jamais deixará de ser atendido. Nossos grilhões quebrados. Nossas cadeias abertas. Jesus nos libertou.
E nós... Seria diferente?
Assim como o homem liberto dos seus grilhões, que estas palavras possam atingir lugares incontáveis. Que outras legiões possam ser lançadas ao mar ao som de uma palavra. Que a missão de anunciar os feitos do passado, possa se expandir a tantos quantos missionários clamarem pelo Filho do Deus Altíssimo - Jesus.
Texto de Inajá Martins de Almeida, a partir do Livro de Marcos cap.5, versículos 1 à 24
em 12/12/2010 - Igreja Batista Betel São Carlos
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Paulo traz à memória o Evangelho quando expressa : “irmãos,
venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei...” (1Co 15:1,28) e faz
destacar pontos centrais :
1º - Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15:3)
“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que
Cristo morreu pelos nossos pecados...”
2º - Cristo ressuscitou (1Co 15:20)
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo
ele as primícias dos que dormem...”
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conforme à imagem de seu Filho...” (Rm :29)
E podemos dizer:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos
tem abençoado... Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade,
o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o
Santo Espírito...” (Ef 1:1-14)
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"A coisa mais importante na vida é conhecer Cristo e
experimentar o poder de sua ressurreição." Rick Warren
Anotações e formatação de Inajá Martins de Almeida
João 2:1/10 - Jesus transforma água em vinho
"No terceiro dia houve um casamento em Caná da
Galiléia, e a mãe de Jesus estava ali..."
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https://igrejabatistabetelsc.blogspot.com/2010/07/27062010-domingo-19-horas_12.html
trouxe lembranças incontidas, memórias que o tempo não apaga. Éramos, naquele momento, Élvio e eu a compartilhar falas, conduzir reflexões, caminhar lado a lado em crescimento espiritual.
O tempo passou, requereu seu retorno ao lar e neste agora, a mim, designou a continuidade por nossos propósitos e o vou levar avante.
Assim, continuo o texto ...
Deus quer transformar água em vinho, ou seja, ele quer
transformar nossa vida, para tanto temos de atentar para alguns procedimentos:
1º) Reconhecer o problema
Perceber a situação que nos cerca, o problema que nos
acomete, tal qual a mãe de Jesus ao manifestar que o vinho havia acabado. Ali
havia um problema visível. Quando detetamos o problema em nossa vida e
percebemos que somos impotentes e incapazes para ação, para transformação e nos
colocamos nas mãos de Deus, em Sua dependência, Ele pode agir.
2º) Buscar auxílio
Maria comunicou a Jesus toda aquela situação. Ela se dirigiu
a pessoa certa, a pessoa que tinha poder e autoridade para transformar e
reverter aquele quadro apresentado. E nós? Sabemos buscar auxílio certo?
Sabemos recorrer à pessoa certa? Ou ficamos divagando de um lado para outro?
3º) Estar disposto a obedecer
“Fazei tudo o que ele vos disser”. (Jo 2:5)
Maria orienta os que serviam a acatarem as ordens de Jesus.
Aqui me posiciono mediante essa fala. Será que acatamos ordens? Será que estamos abertos às orientações de Deus, quando nos advém as adversidades, as situações difíceis? Será que podemos fazer tudo quanto Ele nos orienta? Bom... Penso, muitas vezes, que em momentos aquém das nossas prerrogativas, vagamos entre vozes internas que nos orientam caminhos vários. Isso acontece comigo e, até, com a maioria das pessoas. O estar disposto a obedecer tem levado muitos a cometer imprudências, caminhar por caminhos adversos, tomar atitudes contrárias. Daí a importância de se estar aberto para fazer tudo quanto Jesus nos pedir.
4º) Fazer a nossa parte
“Enchei as talhas de água. E eles as encheram até à
borda...” (Jo 2:7)
Não olhando os obstáculos, devemos nos ater aquilo que nos
compete executar.
5º) Praticar a fé
A partir desse instante, Jesus dá início a seus sinais.
A nós compete também colocar nossa fé em ação, ao
praticá-la.
Pela fé Abraão vivificou as coisas que não existiam, como se
já existissem, como está escrito:
“Eu te constituí como pai de muitas nações – diante de Deus
no qual creu, que vivifica os mortos e chama as coias que não existem, como se
existissem”. (Rm 4:17)
A pregação do pr Luiz chegou no seu ápice, mas em mim algumas questões as tenho como prerrogativas para os anos vindouros, quais sejam:
- reconhecer que necessito apontar minhas dificuldades, reconhecendo os problemas, as situações as quais necessito superar;
- recorrer aos auxílios, estes que me podem chegar através de pregações, falas por vias virtuais, conversas entre pessoas, enfim, cercar-me de fatores e pessoas que me possam auxiliar em momentos de busca.
- estar disposta a obedecer, ainda que as dificuldades e as facilidades digam o contrário. Obedecer aos comando de Jesus.
- fazer a minha parte, na medida do meu avanço em conhecimento, em entendimento. Penso que esta se deve a forma como me manifesto através da escrita, deste blog, das conversas entre pessoas abertas à minha fala.
- praticar a fé, sim colocar a fé em ação, não apenas palavras vãs, mas aquelas que possam trazer a mim o alento que necessito. Agir, trabalhar para divulgar minhas páginas. Pedir que Deus alargue minhas fronteiras, meus horizontes, para avançar em entendimento.
Fico feliz, pois que tenho avançado neste ano de 2024, na proposta de ler - aplicar-me à leitura, como orientado, escrever, divulgar e, acima de tudo, poder tornar-me uma pessoa mais harmoniosa dentro de mim mesmo.
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Estes apontamentos foram efetuados, e transcritos para o blog, mediante a pregação do Pastor Luiz Nunes, na Igreja Batista Betel de São Carlos no dia 27/06/2010 - Inajá Martins de Almeida
É claro demais: não havendo ovelhas, não há necessidade alguma nem de igrejas nem de pastores.
Tão claro quanto: não havendo alunos, não há necessidade nem de
escolas, nem de professores; não havendo doentes, não há necessidade nem de
hospitais, nem de médicos. Isto quer dizer que, havendo ovelhas, há necessidade
de pastores.
Assim como há decepção mútua entre estudante e professor, há
também decepção mútua entre ovelha e pastor. Os dois tem de saber que a decepção
é de ambos os lados. Assim é mais fácil tratar do problema do relacionamento
entre um e outro. É como se fosse um desconforto conjugal, que exige humildade
e diálogo de ambos os cônjuges para recuperar a harmonia perdida.
O problema é antigo e preocupante. Há ovelhas que se queixam
amargamente de seus pastores e há pastores que se queixam amargamente de suas
ovelhas. Enquanto Deus se queixa de ambos ou, conforme o caso, só de um deles.
No livro do profeta Zacarias há uma palavra muito dura contra os pastores:
“Ai do pastor imprestável, que abandona o rebanho” (Zc. 11:17).
Em outras versões, o “pastor imprestável” tem sido pitorescamente
chamado de “pastor de nada”, “pastor de coisa nenhuma” e “pastor de fantasia”.
Esse pastor é aquele que não se preocupa com as ovelhas. Não procura a que está
desgarrada, nem cura as machucadas, nem alimenta as sadias, mas come a carne
das ovelhas mais gordas (Zc. 11:16).
O quadro é patético. Serve para contrastar com o comportamento do
Bom Pastor por excelência.
Se há “pastores de fantasia”, os tais pastores mercenários a quem
Jesus se refere (Jo.10:12), pastores sem alma, sem dedicação, sem testemunho,
sem autoridade, sem mensagem, há também ovelhas obstinadas, que tapam os
ouvidos para não ouvir, como o próprio Zacarias admite (Zc. 7:11).
Há muitos pastores não de fantasia que já não sabem o que fazer
por essas ovelhas imprestáveis, essas ovelhas de fantasia. Um deles, o profeta
Jeremias, queixou-se de que pregou em vão durante vinte e três anos, dia após
dia (Jer. 23:3).
Outro, o apóstolo Paulo, queixou-se de que suas ovelhas de
Corinto, nunca saíram da carnalidade para a espiritualidade, nem do leite para
o alimento sólido, nem dos “ensinos elementares” para as “coisas difíceis de
entender” (1 Cor. 3:1-3; Hb. 5:11-14).
Fonte: Revista Ultimato, dezembro, 2004 / < Ver outros Editoriais
https://www.ultimato.com.br/revista/artigos/291/pastores-de-fantasia-e-ovelhas-de-fantasia
consulta em 02/03/2024