O que fazemos com nossos sonhos? Por que os perdemos se tanto investimos neles?
Não nos damos conta, mas eles nos dão sinais: Troca de mensagens. Imagens lindas. Juras de amor - eternas.
É o passado se interpondo ao presente:
- “Se não der certo volte que meus braços te esperam...”.
Seria reminiscência do filho pródigo?
Interrogação que paira. Interrogação que fica. Interrogação
que jamais se apaga. Interrogação retorna com força total.
- “Que ninguém se engane a si mesmo”. (1 Co 3:18)
- “Eu torço muito por você. Para que tudo de certo”. Outra
ocasião o sinal se levanta.
E nos enganamos. E
confiamos quando nos alertaram que maldito fosse o homem que no homem confiasse.
Jugo desigual não poupa ao menos o homem segundo o coração
de Deus. Por que pouparia na atualidade? A mulher a se banhar... O passeio do rei pelos corredores do palácio. Casais apaixonados. Encontros
fortuitos, tais como folhas ao vento são levados.
O clamor se levanta:
- " Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia me defender; mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado? Você com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus?” (Sl 55:12-14)
É o levante do Édem. A desobediência do casal primeiro. A
falta de cuidado, de zelo.
Afinal:
- “fora a mulher que me deste por companheira...” clama em alto brado a criatura ao Criador.
E papéis se tornam invertidos. Aquele que deveria cuidar,
quer a si cuidados. Aquele que deveria zelar
negligencia ao zelo. Aquele que deveria nomear a criação aparta-se da
incumbência.
Mas os olhos de Deus estão por toda terra. Nada em oculto.
Tudo exposto e descoberto. (He 4:13) .
- “Nada há escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz” (Lu 8:17)
A submissão é vista
de forma distorcida. Homens não amam suas esposas como Cristo amou a
igreja. Separações rompem laços. Jesus é
esquecido no templo, quando não do lado de fora do templo.
Ao amor do início se vira as costas. Olhos e coração apenas almejam a partilha da herança. Bens
materiais que não tardam a se consumirem. É o desprezo pelo paraíso.
Que Teus braços Senhor estejam sempre abertos para receber
aqueles que sabem que até servos e os porcos são bem alimentados em Tua casa.
Que a Ti não importa a partida, mas a volta.
Quem dera entender tantos pudessem... Quem dera eu pudesse entender que aos poucos nossos pensamentos perdem Jesus no Templo.
A força desta terra é forte... Impulsiona o esquecimento...
Os pais de Jesus o esqueceram no Templo. Viagem de dois dias lembraram-se - onde está o menino ... E voltaram...
Senhor Jesus... Estou voltando também...
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Inajá Martins de Almeida